Liberdade de expressão

Editores de alguns dos meios de referência europeus e internacionais - The Guardian, The New York Times, Le Monde, BBC, El Pais, La Repubblica, Süddeutsche Zeitung - escreveram uma carta ao primeiro vice-presidente da Comissão Europeia (CE), Frans Timmermans, pedindo para que a UE pressione o Governo de Malta a não deixar pedra sobre pedra na investigação do assassinato da jornalista maltesa Daphne Caruana Galizia e para que defenda a independência (ou as condições que a permitem ou dificultam) dos meios de informação em Malta.

Caruana Galizia foi assassinada quando investigava um possível escândalo de corrupção com estreita ligação às práticas denunciadas através dos Panama Pappers .

We ask that you use your office to engage the Maltese government in urgent dialogue to ensure that it is aware of its obligations as a member of the European Union to uphold the rule of law, and to maintain press freedom and free expression, lê-se na missiva.

O assassinato de um jornalista por motivos ligados à profissão não pode, de forma alguma, acontecer na Europa. Sem desprimor pela independência de cada um dos estados, a UE tem a obrigação de zelar para que todos eles tenham a liberdade de imprensa e de expressão como pilares fundamentais da sua actuação. Tem, assim, de dar uma resposta cabal à carta supracitada, que traduz as preocupações de muitos cidadãos da Europa.



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