E se o mundo for mesmo a preto e branco?

Embora a linguagem utilizada seja dicotómica (para as mentes mais habituadas a uma certa abstracção) e por isso mesmo demasiado simplista, embora se comente que a organização em causa gasta 68% das verbas que recebe em viagens, ordenados e produção de conteúdos multimédia, tendo criado uma espécie de bolsa de emprego para activistas profissionais, o vídeo é um extraordinário momento de comunicação política, que nos conduz a uma questão relevante: muitas vezes, embrenhados na filosofia e em todas as ideias políticas que orientam as acções individuais e as dos estados, esquecemos algo essencial: - existem realmente bons e maus (o mundo, às vezes, consegue ser dicotómico e essa dicotomia não é passível de abstracção), ou seja, mais frequentemente do que aquilo que imaginamos, a política não é mais do que fazer a coisa certa, o que o povo (os cidadãos) quer e acha correcto, como disse recentemente Lula da Silva.

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