Não será propriamente o acontecimento cinematográfico do ano, mas a produção francesa Um Porco em Gaza, de Sylvain Estibal, é indiscutivelmente uma comédia de enorme qualidade.
Conta a história de Jafaar (interpretado pelo excelente Sasson Gabai), um pobre pescador palestiano que um dia, pesca um porco vivo, animal que, como se sabe, é impuro quer para judeus, quer para muçulmanos.
Pelo meio, há um soldado israelita que gosta de telenovelas brasileiras, um cabeleireiro com facilidade em encontrar armanento e um jiadista implacável.
Mais do que sobre as peripécias do pobre Jafaar, Um Porco em Gaza é um filme sobre a capacidade, ou sobre a falta dela, de nos entendermos. Sobre a desconfiança que sentimos ao relação ao desconhecido. Sobre o medo irracional do outro.
O filme é uma forma corajosa e, de certa maneira, divertida, de encarar o conflito israe-palestiniano.
Pena que não chegue às (poucas) salas madeirenses. Nada que a Internet não resolva. Aliás, penso que é isso mesmo que os distribuidores que operam no mercado local merecem: a utilização da net.
Conta a história de Jafaar (interpretado pelo excelente Sasson Gabai), um pobre pescador palestiano que um dia, pesca um porco vivo, animal que, como se sabe, é impuro quer para judeus, quer para muçulmanos.
Pelo meio, há um soldado israelita que gosta de telenovelas brasileiras, um cabeleireiro com facilidade em encontrar armanento e um jiadista implacável.
Mais do que sobre as peripécias do pobre Jafaar, Um Porco em Gaza é um filme sobre a capacidade, ou sobre a falta dela, de nos entendermos. Sobre a desconfiança que sentimos ao relação ao desconhecido. Sobre o medo irracional do outro.
O filme é uma forma corajosa e, de certa maneira, divertida, de encarar o conflito israe-palestiniano.
Pena que não chegue às (poucas) salas madeirenses. Nada que a Internet não resolva. Aliás, penso que é isso mesmo que os distribuidores que operam no mercado local merecem: a utilização da net.
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