JAROTOCRIMIAIJAM

Não sei quem são o Guto e as restantes personagens deste texto do Luiz Gabriel Lopes, não sei onde é Ribeirão das Neves ou o Bairro da Pedra Branca e tão pouco ouvi falar da Rádio Teip. Não sei o que poderá significar JAROTOCRIMIAIJAM nem é importante que saiba. Fundamental é perceber que o Luís fala sobre a "tecnologia poética" - definição fantástica -, a tal que contribui para fazer do mundo um sítio plano. E fala sobre a "loucura invadindo as salas de jantar, os tablets e smartphones". Fala sobre a sua cidade e sobre a forma de torna-la universal articulando património cultural com inovação e utilizando as ferramentas que a tal "tecnologia poética" coloca à disposição de todos nós. A Madeira é uma ilha? Se quisermos que continue a ser, tudo bem. Mas não tem de ser. "Valeu", Luiz. Abraço da "ilha".

Nota:

O texto do Luiz postado no Facebook.

"ontem estivemos eu Guto Borges e Thiakov Davidovich numa empreitada atoã-criativa-lúdico-antropológica lá pras bandas de Ribeirão das Neves, bairro Pedra Branca, ponto final do 607, especialmente para a Rádio Teip Comunitária Circuito Algamon da Alma do Jose Jacinto Neto Neto, vulgo Zé do Poço.

durante algumas horas produzimos alguns sons e imagens que em breve alimentarão o mui peculiar ciberespaço criativo do Zé, famigerado "joseneto400" no youtube, além de possíveis retweets transmidiáticos.

por essas experiências é que, cada vez mais, boto muita fé na tecnologia poética que borbulha nessas zonas de fronteira da cidade, grotões, poços, escadas que levam a lugar nenhum. é coisa que a gente carece e muito, inundados que estamos no pragmatismo burro de tantos veículos insossos, academicismos preguiçosos, xacundums senso comum sem razão de ser. tem alguma coisa querendo sair de dentro de mim?

hoje, felizmente não dependemos mais exclusivamente das FM's e tablóides oficiais pra construir nosso espaço simbólico. na maioria das vezes, o jornalismo oficial é um reflexo distante e dessincronizado com o que realmente pega. os filtros estão velhos, as rádios estão surdas, todo mundo sabe mas não parece haver mudança possível num horizonte próximo.

o jornal JAROTOCRIMIAIJAM e toda a produção do Zé do Poço é um exemplo de voz dissidente que pelas ondas eletromagnéticas facebukianas e youtubianas ganha espaço e se torna referência pra toda uma nova geração. felizmente! há que se ter alguma loucura invadindo as salas de jantar, os tablets e smartphones.

valeu Zé! segue aí mandando brasa. somos seus fams.

seu repórter de plantão,

lglopes0800"