O caos que gera a estrela




É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela, dizia Nietzsche, que caoticamente cito de cor. Gosto muito de Roma, desta "Roma" do JP Simões, que remete para a busca da tranquilidade (é ele próprio quem o diz) no meio do caos civilizacional em que vivemos.

É fundamental ter uma espécie de caos interior para escrever como o JP, mas é fundamental, de igual forma e em igual proporção, ter uma imensa necessidade de atingir uma espécie de paz interior para escrever como o JP.

Paradoxal? Obviamente. Como se de um jogo de luz e de sombras se tratasse. Como se de "Roma", ou "amor escrito ao contrário", se tratasse.

(sou suspeito, porque somos amigos, mas do jogo de luzes e de sombras nasceram, e continuam a nascer, algumas das melhores canções escritas em português em muito, muito tempo).

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