Hoje, o Jornal da Madeira dá à estampa uma das mais ferozes críticas ao jardinismo escritas nos últimos tempos assinada, imagine-se, pelo Sr. Gilberto. Parece confuso, assumo, mas é verdade.
Da mesma forma que a inteligência e habilidade de alguns redactores permitiram que muitos textos críticos passassem sob o nariz da censura, sem que os senhores do lápis azul percebessem aquilo que estavam a ler, a inabilidade de outros produziu o mesmo efeito e hoje, estamos perante um caso que o comprova.
Por tanto querer defender Jardim, o Sr. Gilberto acaba por dar-lhe vários golpes de uma só vez, deixando-o inanimado. Utilizando a imagem do pugilismo, estamos perante um jab-directo, seguido de dois ou três cruzados fechados por um demolidor uppercut.
Se não, vejamos. O (ainda) Presidente do Governo e do PSD é acusado de tráfico de influências a troco de votos (jab-directo), de permitir que os seus protegidos vivessem "dezenas de anos à pala" - cito - do Orçamento, de fechar os olhos a processos kafkianos para legitimar aspirações, de não ver as desigualdades que aqueles que lhe eram próximos provocaram (cruzados) e de proteger uma clique de "malandros e hipócritas" (uppercut).
Em resumo, tanta era a ânsia do pugilista Sr. Gilberto, que acertou em tudo menos nos adversários, até porque não cita nenhum.
Para que não restem dúvidas, deixo quatro excertos do texto a que me refiro.
- "Durante anos, esta elite política cavalgou o impensável, fez-se aos lugares, trepou na vida, inventou processos (kafkianos) para legitimar as suas aspirações e dos seus descendentes, prometeu apoio e votos (que nunca se comprovam) a troco de uma protecção contra todos os riscos, de um único indivíduo que constituiu a maior seguradora da ilha";
- "Vejo agora alguns indivíduos que passaram dezenas de anos à pala do Orçamento humilhar e espezinhar quem tudo lhes deu. Malandros. Hipócritas";
- "Eles, melhor do que ninguém, conhecem as desigualdades que promoveram, quando puxaram dos galões para encaixar-se em lugares que não mereciam, beneficiando da proximidade ao chefe";
- " Foram uns privilegiados funcionários públicos que gozaram com o trabalho que nunca fizeram (...) alguns até viajaram à conta do dinheiro dos nossos impostos".
Mais palavras para quê?
Da mesma forma que a inteligência e habilidade de alguns redactores permitiram que muitos textos críticos passassem sob o nariz da censura, sem que os senhores do lápis azul percebessem aquilo que estavam a ler, a inabilidade de outros produziu o mesmo efeito e hoje, estamos perante um caso que o comprova.
Por tanto querer defender Jardim, o Sr. Gilberto acaba por dar-lhe vários golpes de uma só vez, deixando-o inanimado. Utilizando a imagem do pugilismo, estamos perante um jab-directo, seguido de dois ou três cruzados fechados por um demolidor uppercut.
Se não, vejamos. O (ainda) Presidente do Governo e do PSD é acusado de tráfico de influências a troco de votos (jab-directo), de permitir que os seus protegidos vivessem "dezenas de anos à pala" - cito - do Orçamento, de fechar os olhos a processos kafkianos para legitimar aspirações, de não ver as desigualdades que aqueles que lhe eram próximos provocaram (cruzados) e de proteger uma clique de "malandros e hipócritas" (uppercut).
Em resumo, tanta era a ânsia do pugilista Sr. Gilberto, que acertou em tudo menos nos adversários, até porque não cita nenhum.
Para que não restem dúvidas, deixo quatro excertos do texto a que me refiro.
- "Durante anos, esta elite política cavalgou o impensável, fez-se aos lugares, trepou na vida, inventou processos (kafkianos) para legitimar as suas aspirações e dos seus descendentes, prometeu apoio e votos (que nunca se comprovam) a troco de uma protecção contra todos os riscos, de um único indivíduo que constituiu a maior seguradora da ilha";
- "Vejo agora alguns indivíduos que passaram dezenas de anos à pala do Orçamento humilhar e espezinhar quem tudo lhes deu. Malandros. Hipócritas";
- "Eles, melhor do que ninguém, conhecem as desigualdades que promoveram, quando puxaram dos galões para encaixar-se em lugares que não mereciam, beneficiando da proximidade ao chefe";
- " Foram uns privilegiados funcionários públicos que gozaram com o trabalho que nunca fizeram (...) alguns até viajaram à conta do dinheiro dos nossos impostos".
Mais palavras para quê?
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