Lord Acton

Lord Acton, historiador britânico do século XIX, celebrizou-se através da máxima "o poder tende a corromper. O poder absoluto corrompe absolutamente". Se fosse vivo, o senhor não teria pejo em repetir estas frases a propósito daquilo que se passou à margem da Assembleia Legislativa do Açores, quando o Governo local tomou a liberdade de alterar
um projecto aprovado em plenário, demonstrando absoluto desrespeito por uma decisão do Parlamento, órgão representativo de todos os açorianos. De facto, as maiorias absolutas não são boas para a democracia, sobretudo, como é o caso da Madeira e dos Açores, quando conseguem prolongar-se no tempo mais do que aquilo que seria aceitável. Não quero, com isto, comparar o "estado da democracia" na Madeira e nos Açores, porque nesse campo, ficamos claramente a perder. Mas a verdade é que o novo Executivo do socialista do arquipélago açoriano vem demonstrando que tem uma capacidade de aprendizagem muito razoável (veja-se o caso da RTP-A e da vontade de controla-la que vem sendo revelada por Vasco Cordeiro e companhia)...

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