Nada a acrescentar

O Movimento Juntos pelo Povo (JPP) acrescentará alguma coisa ao cenário político regional, transformando-se em partido? É essa a questão que me surge quando vejo alguma efervescência em torno do assunto.

Ao que parece, alguns dirigentes do PS não aceitam bem a "coisa", pois consideram "traição" a ideia veiculada por Élvio Sousa.

O PSD grita "bem feito", como se estivesse num parque infantil, em direcção aos partidos da oposição que apoiaram o JPP nas últimas autárquicas.

Esquecem-se ambos de que as alianças políticas são eternas enquanto duram (com as vantagens e desvantagens daí inerentes) e que a pergunta a fazer é bem mais prática.

Repetindo-a:

- O que acrescenta o JPP, como partido, à política regional?

Já que avancei com a pergunta, dou a resposta (a minha resposta).

- Nada. Não acrescenta rigorosamente nada. Daí que a ideia possa ser muito útil. Para alguns.

Nota (acrescentada à posteriori, porque me veio à cabeça, assim de repente, como quem não queira coisa):

Enquanto se puderem eleger deputados para a ALM com dois-mil-e-tal-votos, teremos rapaziada a formar partidos. Nem que seja através do clube da sueca.

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